O desempenho dos preços recebidos no primeiro trimestre foram extremamente negativos em comparação com a evolução histórica do período, significando enormes perdas aos suinocultores.
O histórico dos últimos 21 anos aponta que os preços recebidos pelo animal terminado apresentam retração nos primeiros 5 meses do ano e, na sequencia, evolui continuamente até o encerramento do ano. Ou seja, iniciam o ano obtendo incremento de quase 9% sobre a média do ano anterior e, com as seguidas quedas, terminam apresentando involução de 3,3% em maio, quando, então, passam a evoluir continuamente até o patamar de 27,3% no último mês do ano.
No decorrer de 2022 o mercado segue um ritmo diferente, mas extremamente prejudicial aos suinocultores, apresentando queda significativa de 20,4% na abertura do ano e obtendo, em seguida, evolução mensal pouco representativa em fevereiro e março.
O resultado é que enquanto o histórico de março mostra preços cerca de 1,3% acima da média do ano anterior, em março último, atingiu involução de 14,3%, significando 15,6 pontos percentuais abaixo da média histórica.