Em 2024 as importações das carnes bovina, suína e de frango da China podem ficar até 3 milhões de toneladas abaixo do registrado em 2020, estima o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em suas previsões de abril sobre as tendências do comércio mundial de carnes. Se isso se confirmar, a participação chinesa no total mundial recuará para 17%, bem abaixo do pico de 25% de quatro anos atrás.
Isso afeta o Brasil? Aparentemente, não. Pois o USDA aponta novos recordes nas exportações das três carnes. As de carne bovina tendem a aumentar pelo menos 1% e chegar aos 2,930 milhões de toneladas, 15% a mais que o exportado quatro anos atrás.
Para a carne suína são estimados embarques próximos de 1,5 milhão de toneladas, quase 5,5% a mais que no ano anterior e 26,5% acima do registrado em 2020.
Por fim, para a carne de frango são estimados 4,975 milhões de toneladas (volume que não inclui as exportações de pés/patas de frango), resultado que significará aumento anual próximo de 4,5% e volume 28% maior que o de 2020.
Há muito mais nas novas projeções do USDA, acessíveis através de um simples clique aqui.