Em se tratando de volume, a de frango permanece como a principal carne exportada pelo Brasil: entre janeiro e julho, praticamente 55% do volume total embarcado no período. Mas é também a única a enfrentar recuo anual no volume, no preço e, por decorrência, na receita cambial.
Nos primeiros sete meses de 2024, o volume de carne de frango exportada permaneceu relativamente estável em relação ao mesmo período do ano passado. Mas ainda se encontra ligeiramente negativo, registrando queda de 0,15%. E como, no tocante ao preço médio, o índice negativo sobe significativamente (redução de pouco mais de 8%), a receita cambial obtida continua em retração, agora apresentando redução de 8,14%.
A carne suína também permanece com receita cambial inferior à de 2023 (redução próxima de 4%). Mas esse índice resulta do preço médio, mais de 9% menor que o do ano passado, pois o volume até aqui embarcado aumentou perto de 6%.
Em suma, se a receita cambial das carnes aumentou mais de 4% entre janeiro e julho deste ano foi graças, exclusivamente, à carne bovina. Que, mesmo permanecendo com preço médio perto de 8% inferior ao dos mesmos sete meses de 2023, viu o volume embarcado aumentar perto de 30%