O período de lactação é fundamental na produção intensiva de suínos, pois ele está ligado diretamente ao desempenho subsequente dos leitões.
Nos últimos 10 anos, o tamanho da leitegada ao nascer aumentou notavelmente; no entanto, as taxas de sobrevivência dos leitões durante a lactação não aumentaram ao mesmo nível. O aumento do número de leitões implica em menor peso médio por animal no nascimento, menor acesso ao colostro e uso de tetas menos produtivas. Esses fatores acabam determinando menor peso ao desmame, desuniformidade do lote e, consequentemente, menor peso e rendimento final. Vários ajustes podem ser feitos na maternidade e na habilidade genética das fêmeas para a produção de leite, de forma que esses fatores possam ser diminuídos.
O fator crítico na lactação é determinado pela qualidade e quantidade do leite produzido pela porca e pelo consumo correto pelos leitões. No momento do parto, os leitões devem consumir o colostro para terem um fornecimento adequado de imunoglobulinas, leucócitos e outros componentes imunes que irão protegê-los dos desafios do meio ambiente. Após algumas horas após o parto, a composição do leite passará a ser um produto com menor teor de nutrientes e a quantidade produzida pela fêmea determinará não só o crescimento dos leitões, mas também sua viabilidade. O intestino dos leitões deve receber nutrientes suficientes para maturação dos enterócitos, desenvolvendo os processos digestivos nas microvilosidades, que irão permitir a digestão completa do leite. Se essa série de processos não for alcançada, o leitão começará a retardar seu crescimento e em alguns casos até morrerá de desnutrição ou inatividade.
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