Os probióticos definidos como “microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro”, são capazes de manter as funções gastrointestinais saudáveis, especificamente digestão, absorção, barreira e funções imunológicas, além de regular a microbiota intestinal. Na busca de soluções sustentáveis para a implementação do uso prudente e racional de antimicrobianos na suinocultura, as cepas probióticas a base de bacillus spp vem sendo cada vez mais utilizadas e estudadas.
Em vários estudos com fornecimento diário de bacilos para suínos nas diferentes fases de produção, incluindo leitões de maternidade, creche ou terminação, o intestino manteve-se mais saudável com a microbiota diversificada e em eubiose, com proporção benéfica de bactérias comensais (não patogênicas) e patogênicas. A menor prevalência de patógenos entéricos desencadeou na redução de diarreias em leitões, impactando positivamente nos indicadores de produtividade da granja.
A suplementação com bacilos é uma potencial ferramenta em fases estressantes do suíno durante sua vida produtiva, incluindo os períodos de gestação e lactação. Nessas fases as fêmeas suínas estão altamente susceptíveis ao estresse, seja por questões de manejo, ambientais ou de instalações, com comprometimento negativo na funcionalidade e saúde intestinal, resultando em impactos na eficiência reprodutiva, vitalidade dos leitões recém-nascidos e desempenho dos leitões nas primeiras semanas de vida. Com o objetivo de buscar ferramentas para minimizar esses efeitos indesejados foi realizado um estudo de campo em granja comercial brasileira para avaliação da suplementação de Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis via ração durante toda a fase de gestação e lactação.
Daniele de Lima é gerente técnica – Suínos da CHR Hansen
O artigo completo está disponível na edição de setembro da Revista do SuiSite, a partir da página 32.