A semana de 12 a 16 de agosto será marcada por condições climáticas variadas no Brasil, com destaque para a ocorrência de geada no Sul e temperaturas elevadas no Centro-Oeste. Confira, a seguir, a previsão do tempo detalhada para cada região do país.
Sul
A segunda-feira (12) começa com condições de geada no sul do Paraná, centro-norte e sul de Santa Catarina e na Campanha Gaúcha. O mar estará um pouco mais agitado no litoral, mas não há previsão de chuva. Mesmo com a presença do sol, as temperaturas continuarão baixas. A semana será marcada por tempo firme, sem acumulados significativos de chuva, o que favorece o manejo agrícola nos três estados da região.
Na terça-feira (13), ainda existe a possibilidade de geada em áreas de baixada. A partir de quarta-feira (14), as temperaturas começarão a subir gradativamente.
Sudeste
A região começa a semana com possibilidade de chuva no norte do Espírito Santo, mas com redução do calor em Vitória. O tempo permanecerá firme em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com madrugadas mais frias.
Não há previsão de chuva nos próximos cinco dias, e as temperaturas mínimas podem ficar abaixo de 10 ºC no centro-sul da região até quinta-feira, sem risco de geada.
A partir de sexta-feira (16), a temperatura subirá bruscamente, especialmente na capital paulista, onde as máximas poderão chegar a 30 ºC.
O tempo firme beneficiará a colheita da cana-de-açúcar e do café, mas poderá prejudicar as lavouras de milho de segunda safra.
O risco de incêndios é elevado, principalmente em Minas Gerais e no interior de São Paulo, exigindo atenção no manejo com fogo.
Centro-Oeste
A segunda-feira começa sem previsão de chuva em toda a região. As temperaturas serão ligeiramente mais baixas no sul de Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, mas as tardes voltarão a ser mais agradáveis.
Nos próximos cinco dias, não há previsão de chuva, e, a partir de quinta-feira (15), as temperaturas máximas poderão ultrapassar 35 ºC em todos os estados, chegando a 40 ºC/41 ºC em Alta Floresta (MT).
O calor intenso colocará o gado em confinamento sob estresse térmico, exigindo cuidados adicionais por parte dos pecuaristas. A falta de umidade prejudicará lavouras e pastagens em Goiás e Mato Grosso, aumentando o risco de incêndios em toda a região.
Com a umidade relativa do ar abaixo de 30%, o tratamento fitossanitário não é recomendado, e os produtores devem considerar métodos alternativos de controle de pragas.
Nordeste
O tempo será instável no leste e no litoral da Bahia, com sol entre nuvens e chuvas a qualquer momento. Haverá pancadas rápidas e irregulares desde o litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte. No Piauí e Ceará, o tempo será firme, com pancadas isoladas no norte, litoral e oeste do Maranhão. Nas demais áreas da região, o tempo será firme, com sol entre poucas nuvens e sem previsão de chuva.
O acumulado de chuva nos próximos cinco dias ficará em torno de 10 mm no litoral do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Na faixa leste da Bahia, os volumes poderão variar entre 30 e 70 mm, o que manterá a umidade do solo, mas poderá causar alagamentos em algumas áreas.
O tempo quente e seco favorecerá a colheita do algodão, mas as áreas interiores continuarão com restrição hídrica e risco elevado de incêndios. Assim como no Centro-Oeste, o tratamento fitossanitário não é recomendado devido à baixa umidade.
Norte
A segunda-feira será nublada no norte do Amazonas e em Roraima, com chuvas e risco de trovoadas. Haverá sol e pancadas de chuva no centro-norte do Pará, Amapá e norte do Tocantins, mas não deve chover no Acre, Rondônia e em Palmas (TO).
Nos próximos cinco dias, a chuva se concentrará no extremo norte do Pará, Amapá, Roraima e na faixa oeste do Amazonas e Rondônia, com volumes entre 20 e 40 mm, mantendo a umidade do solo nessas áreas.
Em Boca do Acre, Amazonas, as máximas ultrapassarão 35 ºC, causando estresse térmico nas lavouras e no gado em confinamento.
Não há previsão de chuva em Rondônia, Tocantins e centro-sul do Pará.
Com a umidade relativa do ar abaixo de 30% no centro-norte da região, o tratamento fitossanitário não é recomendado.