“A troca de informações é muito importante para o desenvolvimento de ferramentas voltadas ao agronegócio”, afirmou a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ao colocar o órgão à disposição da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). O presidente do sistema FAESP/SENAR, Tirso Meirelles, comemorou a proposta, que será fundamental na melhoria da performance do agronegócio paulista.
Ela explicou que, ao longo de 50 anos de existência, a empresa desenvolveu projetos voltados especificamente para o solo brasileiro, transformando-se em referência no mundo todo, conquistando o plantio em um País tropical. Essas pesquisas que embasam o sucesso do agronegócio dependem muito do retorno dos produtores rurais, para que novos estudos possam atender a realidade da produção nacional.
“O Observatório das Mulheres Rurais do Brasil, por exemplo, é uma ferramenta da Embrapa que subsidia o desenvolvimento de estratégias, projetos e programas e aprimoiramento de políticas públicas em benefício das mulheres que atuam em atividades agropecuárias. Essa troca de experiências com as federações é essencial para a construção de novas ações”, disse Silvia Massruhá.
Para Tirso Meirelles, a parceria é um grande reforço, por exemplo, para o Centro de Formação Rural Dr Celso Charuri, que será construído em São Roque. Além de ter como foco o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aplicação no campo, será implantado um BigData para atender aos produtores rurais de todo o estado. Haverá espaço, ainda, para a criação de startups, voltadas à tecnologia para o agronegócio, e uma fábrica de bioinsumos, cuja utilização vem crescendo nos últimos anos.
“Será um centro de excelência .O trabalho de pesquisa irá agregar valor na nova escola, voltada para a formação rural e a qualificação dos produtores”, ressaltou Meirelles.
LEVANTAMENTO DE DADOS NO CAMPO
O presidente do sistema FAESP/SENAR-SP, Tirso Meirelles, anunciou nesta segunda-feira (11) um levantamento de dados, junto aos sindicatos rurais do estado de São Paulo, sobre a produção no campo. Serão contratados coordenadores e 400 estagiários, para o trabalho, que irá fazer uma radiografia do agronegócio paulista. Os dados serão fundamentais para a construção de políticas de cultivo, estocagem e comercialização dos produtos agropecuários. É conhecer a força da mão de obra do produtor, no contexto do preparo da terra até a colheita, considerando o ESG, agricultura de precisão e a sustentabilidade ambiental e social.
Confira a participação da presidente da Embrapa aqui.