Ainda de acordo com Gutierrez, Chicago não trabalha com perdas para o Brasil e está precificando o mercado entre US$ 12,50 a US$ 13,00 por bushel neste momento. “Para os próximos meses, Chicago não deve ter muita volatilidade”. Quanto ao câmbio, o especialista avisa que o ano eleitoral brasileiro pode trazer volatilidade, o que demanda ao produtor estar atento a esta questão cambial “porque pode ser um diferencial na hora de fechar os negócios”.
Em relação a valores, o setor vem trabalhando com preço de safra nova entre R$ 150,00 em algumas regiões, com pequenas variações para cima ou para baixo. “São preços bem remuneradores, então acho que o produtor pode avançar na comercialização. Indicamos cerca de 30% de comercialização antes do plantio e 50% no momento da colheita”, avalia. “De forma geral, o produtor está bem avançado, com média de 26% de comercialização, mas pode progredir um pouco mais, sempre levando em conta essa volatilidade cambial”, completa.
Com a previsão de aumento de área da soja, as lavouras com a oleaginosa deverão ter crescimento de 2,3% sobre o total semeado na safra 2020/2021, de 38,93 milhões.