Com a divulgação do custo de produção e do valor de comercialização do Suíno vivo pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, fica evidente que a situação do produtor tem se mostrado difícil nos últimos meses.
Acompanhamento realizado pelo Suisite nos últimos 26 meses indica que em sua maior parte os preços recebidos foram desfavoráveis aos criadores. Mas, alguns períodos tiveram maior destaque, como os primeiros cinco meses de 2019, o trimestre abr/jun de 2020 e, agora, no primeiro bimestre de 2021. Por outro lado, o índice positivo mais favorável aos criadores aconteceu em novembro último, quando atingiu 5,7%.
A síntese anual aponta para valor de comercialização quase 4% abaixo do custo de produção em 2019. No decorrer do ano passado, embora a comercialização tenha permanecido onerosa, o índice negativo foi menor, de 1,3%. De toda forma, no primeiro bimestre de 2021, volta a apresentar crescimento no índice negativo atingindo 5,4% abaixo do custo de produção.
O significado disso é que o Produtor suíno vem absorvendo grandes prejuizos no decorrer do período e precisa encontrar formas de melhorar o preço de comercialização ou diminuir o custo de produção para continuar na atividade. Infelizmente, o principal componente da ração, o milho, não dá mostras de regredir nos preços no decorrer do ano.
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