O primeiro dia de negócios de dezembro não trouxe qualquer movimentação diferente nos negócios relacionados com o suíno vivo. E, aparentemente, não se verifica um crescimento de demanda por parte dos frigoríficos nas aquisições do cevado para a próxima semana que possibilite reajustes no curto prazo. Além disso, a passagem do Brasil para as fases seguintes da copa do mundo de futebol tendem a causar dificuldades na movimentação do animal vivo e abatido logo na abertura e, também, encerramento da semana.
Acompanhamento realizado pelo SuiSite aponta que o mês de dezembro normalmente não apresenta histórico de preço favorável aos negócios realizados com o suíno vivo: em apenas um terço dos últimos 12 anos os suinocultores conseguiram boa valorização no produto. E, mesmo assim, o índice máximo de incremento foi 11,7% no já distante dezembro de 2014.
O mês de festas de 2022 traz um consumidor visivelmente limitado em seu poder aquisitivo e isso pode favorecer maior consumo de carne suína em detrimento de outros tipos de carne, visto que os preços seguem mais acessíveis. De toda forma, somente um consumo mais volumoso de carne suína pode contribuir para os frigoríficos demandarem mais cevados para abate, possibilitando aos suinocultores a oportunidade de disputarem reajustes. Por ora, as bases de comercialização permanecem inalteradas por 32 dias consecutivos.