O mercado de suíno vivo apresentou frigoríficos pouco motivados a aumentar aquisições além de suas necessidades, diante da falta de perspectiva no mercado interno pelas condições depauperadas dos consumidores.
Com isso, os negócios efetivados junto aos suinocultores na comercialização do cevado pronto para abate foram retrocedendo no decorrer do mês, significando queda de 13,6% entre o preço praticado na abertura e encerramento de março.
O preço médio de março atingiu R$109,66 por arroba, significando queda de 4% sobre o mês anterior, enquanto indicou aumento expressivo de 23,7% sobre o recebido em março do ano passado, quando os preços iniciavam trajetória de alta. No trimestre o preço médio atingiu R$109,37, equivalendo a incremento significativo de 29,4% sobre o mesmo período de 2022.
De toda forma, importante salientar que mesmo melhorando significativamente as condições de comercialização em relação ao ano passado, os preços recebidos na comercialização do suíno vivo pelos suinocultores seguem abaixo do necessário para criar o animal.