Embora na maior parte de julho o mercado de carne suína viesse apresentando fragilidade na ponta do varejo paulistano, os suinocultores estavam conseguindo sustentar as bases de comercialização inalteradas em relação ao suíno vivo. Entretanto, a apatia reinante impactou fortemente os negócios realizados na abertura da última semana de julho.
O resultado foi a retração na cotação que permaneceu inalterada nos últimos 31 dias, significando a primeira baixa da semana e do mês – 14ª do ano. Com isso, o preço médio do suíno vivo retrocedeu para o patamar de R$132,50, equivalendo a quedas de 5,4% sobre a abertura do mês e de 2,6% sobre o mesmo período do ano passado. O acumulado no ano, por sua vez, aponta queda de 10,2% sobre o mesmo período de 2021.
Mesmo assim, essa redução pouco efeito terá em relação a maior movimentação de carne suína diante do esgotamento financeiro do consumidor. Como a fragilidade em todos os setores de comercialização tendem a permanecer, os suinocultores devem continuar sendo pressionados pelos compradores.