Em outubro os suinocultores comercializaram a arroba do suíno vivo terminado no interior de São Paulo por R$139,15, alcançando incrementos de 6,3% sobre setembro e de 2% sobre outubro do ano passado. Tomando como base o preço médio anual alcançado em 2019, ano pré-pandêmico, o crescimento atingiu 53%.
O milho, principal insumo utilizado na ração administrada aos suínos, atingiu valorização de 2,7% no mês, enquanto mostrou retrocesso de 5,1% na comparação em doze meses. Porém, em relação à média de 2019 mostrou incremento de 111%, mais que o dobro do índice positivo alcançado na comercialização do suíno vivo.
O farelo de soja, por sua vez, apresentou aumentos de 3,2% sobre setembro último e de 16,1% sobre outubro do ano passado. A comparação com a média anual de 2019 apontou crescimento expressivo de 127%, superando o alcançado no milho.
Se o suíno tivesse acompanhado a evolução histórica alcançada pelo milho teria atingido valor de quase R$192,00, enquanto a do farelo de soja teria proporcionado R$206,50. No entanto, a comercialização do suíno vivo atingiu, respectivamente, apenas 72,5% e 67,4% desses valores.