Em julho os suinocultores comercializaram a arroba do suíno vivo terminado no interior de São Paulo por R$138,21, significando valorização mensal de 7,4%, enquanto mostra crescimento de 6,2% sobre julho do ano passado. Tomando como base o preço médio anual alcançado em 2019, ano pré-pandêmico, o crescimento atingiu 52%.
O milho, principal insumo utilizado na ração administrada aos suínos, apontou retrocessos de 5,9% na comparação mensal e de 15% em doze meses. Porém, a comparação com a média de 2019 mostrou incremento de 104,7%, o dobro do alcançado na comercialização do suíno vivo.
O farelo de soja, por sua vez, apresentou aumentos de 6,7% sobre junho último e de 14,1% sobre julho do ano passado. A comparação com a média anual de 2019 apontou crescimento expressivo de 115,8%, ainda maior que o verificado no milho.
Se o suíno tivesse acompanhado a evolução histórica alcançada pelo milho teria atingido valor de R$186,00, enquanto a do farelo de soja teria proporcionado R$196,00. No entanto, a comercialização do suíno vivo atingiu, respectivamente, apenas 74,3% e 70,5% desses valores.