A comercialização do suíno vivo frente ao valor dispendido para aquisição da principal matéria-prima utilizada na alimentação da criação indica que o ano de 2021 tem sido o pior momento dos últimos anos para os suinocultores.
Isso porque com a venda de uma arroba do suíno vivo terminado, o criador tem conseguido adquirir apenas 1,366 sacas de milho, significando queda superior a 31% na comparação com a capacidade de compra alcançada no ano passado.
Considerando o período dos últimos sete anos, o maior poder aquisitivo do grão foi alcançado no decorrer de 2017, quando o criador conseguiu adquirir quase 2,5 saca, equivalendo a poder de compra 81,5% superior ao atual.
E embora convivendo com grandes perdas no decorrer do ano, o mercado não sinaliza mudanças no curto prazo que possam proporcionar alteração significativa na relação alcançada. E isso pode significar no médio e longo prazos, a incapacidade de manter o plantel produtivo visando o mercado interno e externo.
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