O menor giro de carne suína no comércio varejista, a menor atuação dos frigoríficos em aquisições e disponibilidades maiores de suíno vivo foram fragilizando o ambiente de negócios e, no último dia de fechamentos da semana passada, os suinocultores não conseguiram suportar a pressão e o preço retrocedeu.
Mesmo assim, o resultado da queda – 1ª da semana e do mês, 21ª do ano – é um preço médio do suíno vivo que apresenta incrementos de 10,2% sobre, respectivamennte, o mesmo dia de setembro último, abertura de outubro e, mesmo dia do ano passado.
O acumulado de outubro indica, por ora, incremento de apenas 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto no acumulado do ano o valor recebido pelos suinocultores atinge R$124,75 e segue negativo, apresentando queda de 6,3% sobre o mesmo intervalo do ano passado.
Com o ambiente fragilizado por excedentes e um feriado em meados da semana que adia um pouco mais o restabelecimento no poder aquisitivo da população, os negócios com o suíno vivo não devem oferecer boas condições no curto prazo. Assim, a manutenção da cotação já aparenta ser bom negócio para os suinocultores.