O período de maior fragilidade no comércio de carne suína continua afetando negativamente toda a cadeia de comercialização. Na ponta inicial de criação, os suinocultores absorveram nova baixa nos negócios efetivados com o suíno vivo no último dia de fechamentos da semana passada.
O resultado foi a 2ª queda da semana, 3ª do mês, 20ª do ano, derrubando o preço médio do suíno vivo para valor que significa quedas de 10,5% e 5,6% sobre, respectivamente, o mesmo dia de agosto último e abertura de setembro. Significa, também, queda de 9,9% sobre o mesmo dia do ano passado.
O acumulado de setembro indica, por ora, incremento de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto no acumulado do ano o valor recebido pelos suinocultores atinge R$123,20 e segue negativo, apresentando queda de 6,9% sobre o mesmo intervalo do ano passado.
Não se tem perspectivas positivas para o curto prazo e a manutenção da cotação média diária obtida na comercialização do suíno vivo já aparenta ser bom negócio para os suinocultores.