Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), de maio a junho, o suíno se desvalorizou 8,6%, negociado à média de R$ 6,03/kg no último mês. Frente a junho/22, o preço do suíno paulista teve leve baixa de 0,1%, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de junho/23).
Na Grande Belo Horizonte (MG), a desvalorização mensal foi de 7,4%, com o animal comercializado a R$ 6,48/kg em junho, 4,8% inferior à média do mesmo período de 2022, em termos reais.
Na região Sul, o valor do animal caiu 7,6% no Oeste Catarinense (SC) entre maio e junho, passando para R$ 5,89/kg no último mês, ainda 7,7% superior no comparativo anual, em termos reais. No Sudoeste Paranaense, o preço do suíno registrou baixa de 4,4% no comparativo mensal, indo para R$ 6,36/kg em junho. Em termos reais, essa média é expressivos 10,2% superior à de junho de 2022. No Vale do Taquari (RS), o preço do animal caiu fortes 8,8% frente a maio, mas subiu 5,4% frente a junho/22, em termos reais, para R$ 5,90/kg no último mês.
As desvalorizações estiveram atreladas às elevadas ofertas de suínos em peso ideal para abate e também da carne – principalmente nas regiões produtoras – a preços competitivos, cenário observado na segunda quinzena de maio e em boa parte de junho.
No mercado atacadista da carne, as cotações da carcaça acompanharam o movimento de baixa verificado para o suíno vivo. De maio a junho, na Grande São Paulo (SP), as cotações da carcaça especial caíram 7,3%, para a média de R$ 8,95/kg no último mês, patamar 3,8% superior ao registrado em junho de 2022, em termos reais. Dentre os cortes, a paleta desossada comercializada no estado de São Paulo foi o que teve a desvalorização mais expressiva, de 10,6% no comparativo mensal, com a média passando para R$ 10,45/kg em junho, ainda 3,83% superior à de jun/22, em termos reais.
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