Ontem, a quinta-feira (15) foi de cotações estáveis ou em alta para o mercado de suínos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, no caso do animal vivo, as altas são verificadas no mercado independente de todas as regiões acompanhadas e estão atreladas à maior demanda por novos lotes para abate por parte da indústria.
Além de a demanda doméstica por carne suína ter apresentado certo aquecimento, os embarques da proteína in natura seguem intensos neste mês. Quanto à carne, o valor reduzido da proteína favoreceu as vendas na ponta final, permitindo que agentes reajustassem positivamente as cotações no atacado, pontuou o Cepea.
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 130,00/R$ 130,00, enquanto a carcaça especial subiu até 0,93%, atingindo R$ 10,50/R$ 10,80 o quilo.
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (14), apenas Minas Gerais ficou com valor estável, R$ 6,99/kg. Houve aumento de 3,51% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 6,48/kg, avanço de 2,37% no Paraná, chegando a R$ 6,48/kg, alta de 1,90% em Santa Catarina, valendo R$ 6,45/kg, e de 0,14% em São Paulo, fechando em R$ 7,17/kg.
Esta foi mais uma semana de alta para o mercado da suinocultura independente. Apesar dos aumentos nos preços, motivados por um otimismo no mercado doméstico e boas exportações, os custos de produção seguem como ponto de atenção, e também são ingredientes que contribuíram para o aumento nos preços dos suínos, em uma tentativa dos produtores de mitigarem os prejuízos.