Ontem, a quinta-feira (7) foi de cotações mistas para o mercado de suínos, inclusive para o setor de produção independente. De acordo com análise do Cepea/Esalq, a demanda externa por carne suína deve continuar firme, sustentada pelas compras chinesas, ao passo que a procura interna deve ser favorecida pela possível retomada econômica. Entretanto, os custos de produção devem seguir como fator principal de pressão ans margens.
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 148,00/R$ 153,00, enquanto a carcaça especial teve recuo de 2,61%/2,54%, atingindo R$ 11,20/R$ 11,50 o quilo.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (6), houve aumento no preço do quilo do suíno vivo no Paraná, na ordem de 0,14%, chegando a R$ 7,24/kg, e de 0,12% em São Paulo, cotado em R$ 8,09/kg. O preço do quilo do animal vivo ficou estável em Minas Gerais (R$ 7,49/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,41/kg), e em Santa Catarina (R$ 7,45/kg).
A primeira semana de negociações para a suinocultura independente nas principais praças produtoras do país resultou em preços estáveis ou com alta. De acordo com lideranças do setor, há expectativa de manutenção de preços, e mesmo a estabilidade neste momento se configura como positiva para o produtor.