Ontem, a terça-feira (8) foi de continuidade no movimento de alta para os preços no mercado de suínos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, as cotações do suíno vivo negociado no mercado independente voltaram a se recuperar entre o final do último mês e o início de junho, mesmo com as vendas domésticas da carne ainda lentas.
Enquanto o mercado operava com queda nos valores, suinocultores, pressionados pelo elevado custo de produção, acabaram elevando pontualmente a oferta de lotes de suínos vivo – inclusive de animais mais leves. Agora, o que se observa é menor disponibilidade de animais em peso ideal de abate, contexto que tem resultado em reação nos preços.
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 4,35%/6,67%, chegando a R$ 120,00/R$ 1280,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,15%/1,11%, valendo R$ 8,60/R$ 9,00 o quilo.
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à seegunda-feira (7), houve aumento de 6,93% no Paraná, atingindo R$ 5,71/kg, valorização de 5,77% em São Paulo, subindo para R$ 6,23/kg, avanço de 4,44% em Santa Catarina, custando R$ 5,65/kg, alta de 2,76% em Minas Gerais, com preço de R$ 6,34/kg, e de 1,41% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 5,76/kg.