O mercado de suínos continuou registrando movimento de alta nas cotações ontem, quinta-feira (22). De acordo com análise do Cepea/Esalq, no caso do animal vivo, as altas são verificadas no mercado independente de todas as regiões acompanhadas e estão atreladas à maior demanda por novos lotes para abate por parte da indústria.
Além de a demanda doméstica por carne suína ter apresentado certo aquecimento, os embarques da proteína in natura seguem intensos neste mês. Quanto à carne, o valor reduzido da proteína favoreceu as vendas na ponta final, permitindo que agentes reajustassem positivamente as cotações no atacado, pontuou o Cepea.
Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável, valendo R$ 150,00/R$ 155,00, enquanto a carcaça especial aumentou até 1,69%, atingindo R$ 11,50/R$ 12,00 o quilo.
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (20), houve alta de 6,86% em Santa Catarina, atingindo R$ 7,32/kg, avanço de 5,55% em São Paulo, chegando a R$ 8,18/kg, valorização de 5,52% em Minas Gerais, cotado em R$ 8,03/kg, aumento de 5,45% no Paraná, com preço de R$ 7,35/kg, e de 2,04% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 6,99/kg.
Continuando em uma sequência de altas desde o início de abril, nesta quinta-feira (22), quando a sprincipais bolsas de suínos negociam os animais no mercado independente, houve alta nos preços na maioria das praças. Apesar da melhora nos valore spagos aos produtores, os custos de produção ainda pressionam as magens de lucro ou deixam o suinocultor no prejuízo.