No 1º quadrimestre de 2020, quando o mundo foi surpreendido pela primeira pandemia do Século XXI, as exportações brasileiras de carnes geraram receita de pouco mais de US$4,7 bilhões. Neste ano, mesmo período, o valor alcançado quase dobrou: soma US$9,2 bilhões e apresenta aumento de 20% em relação aos mesmos quatro meses de 2024.
Quem revela esses resultados é o MAPA, ao compilar os resultados das exportações de carnes divulgados pela SECEX/MDIC. E quem puxa tal crescimento é a carne bovina, geradora de, praticamente, a metade da receita cambial das carnes no período. Isto, graças a um aumento de 12,81% no volume embarcado e a um preço médio 9,38% superior ao dos mesmos quatro meses de 2024.
A carne de frango, responsável por 37% da receita global das carnes, vem na sequência. Com aumento de 9,25% no volume embarcado e de quase 5,5% no preço médio alcançado, resultados que propiciaram aumento de pouco mais de 15% na receita cambial do produto. Porém (dados do MAPA), os embarques de carne de frango in natura recuaram quase 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas quem mais se destaca pelos índices de evolução registrados é a carne suína. O volume embarcado foi quase 17% maior, enquanto o preço médio obtido registrou evolução próxima de 11,5%. Foi o suficiente para gerar um aumento de mais de 30% na receita cambial que – pela 1ª vez no quadrimestre inicial do ano – ultrapassa o milhão de dólares.