Quando falamos sobre os principais desafios que os suinocultores têm em sua produção, o mais impactante deles – em termos de produtividade e, consequentemente econômico – é a prevenção e controle de Salmoneloses no plantel. Há mais de 2500 sorovares de Salmonella, bactéria Gram-negativa, da família das Enterobacteriaceae, que é endêmica no Brasil e tem alta prevalência, principalmente causada pela S. Tiphymurium, S. Choleraesuis e variante monofásica, que emergiu entre os sorovares predominantes de Salmonella isolados de casos clínicos na população suína do Brasil e tem característica de multirresistência à antibióticos.
Os quadros septicêmicos causados por essa bactéria podem ocorrer nas fases de creche, crescimento e início da terminação, principalmente nas duas primeiras. Ela é transmitida principalmente pela via fecal-oral e os quadros clínicos mais comuns são enterites agudas ou crônicas, podendo passar despercebidas, e a septicemia, chegando até mesmo à infecção generalizada no animal, influenciando negativamente os índices zootécnicos e, em casos extremos, levando a alta morbidade e mortalidade.
Os sintomas são causados na maioria dos casos pela S. Typhimurium. Contudo, a partir de 2011, surtos na forma septicêmica passaram a ser cada vez mais registrados, levando a alta refugagem e mortalidade de leitões, principalmente na fase de creche.
Filipe Fernando, gerente da área de Aves e Suínos da Boehringer Ingelheim, colaborou com a edição 06 da Revista do SuiSite com o artigo “Os principais tipos de Salmoneloses em suínos e os desafios para o plantel”.
Leia na íntegra a partir da página 40.