Os dados finais da FAO relativos ao ano que passou indicam que no encerramento de 2023 a carne de frango foi negociada por valor quase 8% inferior ao de um ano antes , enquanto a carne suína registrou queda anual de 1% e a bovina aumento, também anual, de 6%.
Na média de 2023 as duas últimas posições se invertem. Pois enquanto o preço da carne bovina registrou recuo de quase 6,5% em relação a 2022, o da carne suína aumentou mais de 10%.
Porém, sob esse aspecto a maior perda continuou recaindo sobre a carne de frango, porquanto seu preço médio em 2023 ficou 9,25% abaixo da média alcançada em 2022.
Notar, de toda forma, que as três carnes registraram, no ano, paridade relativa de preços muito próxima entre si, com diferença de apenas 3,89 pontos entre a carne suína (112,71 pontos no ano) e a carne bovina (116,60). Com 114,06 pontos, a carne de frango entremeou esses dois índices.
Tais resultados também significam que em 2023, comparativamente ao triênio 2014/2016, as carnes bovina, de frango e suína alcançaram preços 16,60%, 14,60% e 12,71% superiores, respectivamente. Na mesma base de comparação o valor registrado pelo Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) registrou aumento de 24% e os cereais (aqui inclusas as matérias-primas destinadas à alimentação animal) mais de 30%.