A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) disse, em nota, ter a expectativa de que o “governo democrático” eleito domingo (30) leve à pacificação do País, à adoção de uma política econômica para um crescimento equilibrado dos diferentes setores e à integração entre a iniciativa privada e o poder público para a continuidade de políticas públicas “em prol um agronegócio pujante, produtivo, sustentável e capaz de contribuir para a erradicação da insegurança alimentar no mundo, provendo o País de comida e energia de qualidade”.
Na avaliação da entidade, será necessária a retomada da diplomacia para tratar das questões da geopolítica global. Cita também “o combate consistente” ao desmatamento de áreas ilegais nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia, a consolidação de políticas ambientais de proteção à biodiversidade; o estímulo às atividades sob responsabilidade do setor privado, e o diálogo entre os entes privados e o governo para formação de políticas adequadas para a competitividade do agro nacional, além das reformas administrativa e tributária para reduzir o Custo Brasil.
Ainda sobre suas expectativas em relação às iniciativas do governo eleito, a Abag diz ser “fundamental a manutenção de uma política de recursos para continuidade do desenvolvimento tecnológico para o setor, apoio a mecanismos de financiamentos para custeio e investimento destinados ao produtor rural”, destaca na nota. “Salienta-se também forte empenho para aumento significativo dos recursos a serem empregados na infraestrutura de transporte da safra e a armazenagem de estoques reguladores, suprimento sustentável de fertilizantes e outras insumos necessários à maior produção e produtividade agrícola, segurança jurídica no campo, combate à criminalidade dentro do meio rural, campanhas de combate às injustas críticas recebidas pelo competente agronegócio brasileiro, interna e externamente.”