Entre os dias 25 e 29 de julho, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), realiza, no campus da Universidade de São Paulo (USP) no município de Pirassununga, uma série de atividades que vai simular um foco de Febre Aftosa. O exercício terá abrangência local e tem, como um dos objetivos, capacitar os integrantes do Grupo Estadual de Atenção à Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (GEASE), criado a partir da Portaria CDA nº 10/2022 e que conta com a participação de 54 médicos-veterinários, sendo 47 da CDA e outros sete do Ministério da Agricu ltura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para o atendimento em um possível foco da doença.
A atividade também é uma das orientações contidas no Plano Estratégico para a retirada da vacina contra a doença e à Instrução Normativa 27/2017 que implementa o Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial (Quali-SV).
“Nesse sentido, o objetivo principal do treinamento é o de simular a ocorrência de um foco de febre aftosa para avaliar a capacidade de resposta do Serviço Veterinário Estadual (SVE) e capacitar os membros do GEASE para o atendimento emergencial no caso de detecção do vírus da febre aftosa em território paulista”, comenta Luciano Lagatta, médico-veterinário e gerente do GEASE.
Destacam-se ainda dentre os objetivos do simulado: consolidaçã o do fluxo de atendimento e da documentação gerada entre a notificação da suspeita e o resultado positivo para febre aftosa (Sisbravet); a instalação do centro de operações em emergências zoossanitária (COEZOO) para controle e erradicação do foco; a organização do GEASE, identificando os responsáveis pelas diferentes equipes de atuação e identificar os pontos a melhorar no fluxo de ações para controle e erradicação do(s) foco(s).
“Vislumbramos que o Campus Fernando Costa apresenta características que nos permite simular, minimamente, o cotidiano de um município rural, com a praticidade de ser um ambiente controlado para a realização do exercício”, diz Lagatta.
“Isso nos possibilitou ‘criar’ três municípios distintos dentro do campus, permitindo a simulação de ações de fiscalização e controle de trânsito. Para fins de exercício, serão ‘criadas’ tam bém, propriedades fictícias e simuladas Guias de Trânsito Animal (GTA’s) a partir da movimentação de animais no local”, completa o médico-veterinário.
Além da CDA, estão envolvidos na realização da atividade a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo (SFA-SP), a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootécnica da USP, Faculdade de Zootecnia e Engenharia da USP e a Prefeitura do Campus Fernando Costa da USP.