O relatório é elaborado por uma organização sem fins lucrativos – a Alianima – que por meio do trabalho colaborativo das indústrias alimentícias, monitora o avanço das empresas nos compromissos assumidos em relação ao bem-estar animal. Com essa finalidade, a Alianima edita o Observatório Suíno, um documento público que permite aferir a transparência das empresas com o consumidor e a sociedade em relação aos compromissos assumidos relacionados com a transição para os sistemas de produção livres de gaiolas (gestação coletiva e cage-free).
O diretor vice-presidente de agronegócios Marcos Antonio Zordan ressalta que na contínua transição para sistemas que promovem maior bem-estar animal, a Aurora Coop sempre honrou os compromissos firmados publicamente. Exemplos são a migração do sistema de alojamento de matrizes suínas de box para baias coletivas e a redução de alguns procedimentos de manejo.
Diretor Vice-presidente de agronegócios da Aurora Coop, Marcos Antonio Zordan
A posição da Aurora Coop no ranking do relatório Observatório Suíno “é um grande marco para nossa cadeia de produção.” O relatório revela que a Aurora em 2021 atingiu a marca de 60% das propriedades com fêmeas suínas no sistema de gestação coletiva, ficando entre as três empresas nacionais com maior percentual de transição. O dirigente antecipa que para o ano de 2022 o objetivo é aumentar significativamente esse número, considerando o checklist interno de verificação das propriedades.
A Aurora Coop, por meio de uma equipe coordenada pela assessora técnica e médica veterinária Eliana Renuncio, realiza o senso periódico das propriedades fornecedoras, e a cada ano aumenta significativamente os incentivos e as melhorias. A meta publicamente assumida consiste em atingir 100% de transição para o sistema de gestação coletiva em 2026.
O Observatório Suíno também traz os principais desafios expostos pelos participantes durante a pesquisa que fundamentou a emissão do documento. Entre eles estão dificuldades de financiamentos para implementação das melhorias, a abolição do corte de cauda dos leitões aliada as alternativas viáveis para diminuir a ocorrência de canibalismo, entre outras práticas.
O relatório também traz a preocupação das empresas em relação aos demais procedimentos de manejo. Essa questão está prevista nos programas de boas praticas de produção, que são periodicamente checados, pontuados e valorizados pecuniariamente. Além disso, adota ações de orientação, prevenção e/ou penalizações com o objetivo de minimizar as práticas impróprias com a atual realidade produtiva. A Cooperativa Central Aurora Alimentos adota, portanto, as melhores práticas produtivas e a mais avançada política de bem-estar animal.
Anualmente a Cooperativa realiza treinamentos com o objetivo de avançar e evoluir nas questões de manejo e bem-estar animal, capacitando a equipe técnica, dando orientação e garantindo suporte para adequação e todas as melhorias que serão realizadas, bem como para as futuras tendências de mercado na produção animal.
A Aurora Coop entende que as questões de bem-estar animal são de responsabilidade de todos os atores envolvidos nos processos produtivos com animais vivos. Essa postura está evidenciada nos manuais de produção, na criação do comitê de bem-estar animal, na contratação de profissionais com dedicação exclusiva, bem como por meio de treinamentos de todos os envolvidos.