Mantidas, nos últimos 7 dias úteis de maio corrente, as mesmas médias alcançadas nos 15 primeiros dias úteis do mês, as exportações brasileiras de carnes in natura irão registrar novo recorde e superar ligeiramente a marca dos US$2 bilhões.
Nas três primeiras semanas de maio os embarques realizados, pela média diária, aumentaram perto de 10% e 4,5% para, respectivamente, as carnes bovina e de frango. Já a suína permaneceu com volume inferior – retrocesso de 8,3% em relação à média diária de um ano atrás.
As duas primeiras também continuaram obtendo evolução no preço médio. A bovina, de 29% e a de frango de quase 33%, enquanto o preço médio da carne suína caiu 8,4%. Da combinação dos dois fatores (volume e preço médio) resultou, ainda pela média diária, incremento de 42% na receita cambial da carne bovina, de aproximadamente 39% na da carne de frango e uma redução de 16% na receita cambial da carne suína.
Mas como maio corrente tem um dia útil a mais que maio de 2021, os resultados finais podem ser ainda melhores para as carnes bovina e de frango e menos ruins para a suína. Em volume, a tendência é a de um aumento anual de 9,57% para a carne de frango, de 15,16% para a bovina e uma redução de menos de 4% para a carne suína.
Já o sinalizado para a receita cambial são aumentos em torno de 49% e 45% para as carnes bovina e suína e uma redução de 12% para a carne suína. Taís índices sugerem receita cambial total, para as três carnes (considerado apenas o produto in natura), de US$2,005 bilhões, 38% a mais que o arrecadado em maio do ano passado e novo recorde no setor.