De acordo com o diretor-geral da divisão de nutrição animal da companhia, mesmo com a China trabalhando para ampliar a produção local de suínos, proteína brasileira ainda terão amplo espaço no mercado externo e interno.
Após cerca de um ano e meio em fase de integração, a Cargill finalizou neste mês de fevereiro o processo na planta industrial de produção de rações para suínos Beckers, em Quatro Pontes, no Paraná. De acordo com o diretor-geral do setor de nutrição animal da Cargill, Celso Mello, houve um investimento de cerca de R$ 2 milhões em maquinário, tecnologia e gestão de pessoal para atender aos requisitos da companhia.
Mello aponta que os investimentos que têm sido feitos fazem parte de uma etsratégia de crescimento de médio e longo prazo, e que enxerga um horizonte promissor para o mercado de carne suína nacional.
“Chamo a atenção para o papel do Brasil na produção de proteína animal , e especificamente, de carne suína. Há espaço para aumentar o consumo de carne suína no mercado interno, com mais gente nas cidades, assim como nas exportações, mesmo com a China trabalhando para se tornar autossuficiente na produção da proteína”, disse.
O diretor-geral ainda explica que o Estado do Paraná, onde está localizada a nova planta fabril, tem o potencial de ampliar a produção de carne suína para abastecer não só o mercado interno, mas também o externo.
Atualmente, a fábrica tem capacidade para produzir, em média, entre 7 a 9 mil toneladas de rações por mês, somando os quatro tipos de alimento para diferentes fases de creche de suínos.
“A intenção, e algo que já está sendo conversado na companhia, é em dois ou três anos dobrar essa capacidade produtiva”, afirmou.