Julho passado, com 22 dias úteis (um a menos que julho de 2020) foi mês de quebra de alguns recordes na exportação de carnes in natura. Por exemplo, no volume total embarcado e na receita cambial dele decorrente; e no preço médio e na receita cambial da carne bovina, superior pela primeira vez a US$900 milhões em apenas um mês.
É verdade que a carne bovina foi também a única a enfrentar ligeira queda no volume embarcado (redução de 1,76% em relação a julho do ano passado). Em contrapartida alcançou preço médio quase um terço superior ao de um ano atrás, com isso gerando aumento anual de receita de 30,64%.
Mas os maiores índices de incremento no volume e na receita vieram da carne de frango: o total embarcado no mês registrou aumento anual de 16,12%, sendo acompanhado por um incremento de preço da ordem de 30%. Resultado: a receita cambial decorrente aumentou mais de 50% em comparação a julho de 2020, colocando-se como a segunda maior da história do setor.
A carne suína apresentou resultados mais modestos, porém igualmente significativos. Seu volume aumentou perto de 3% e o preço médio cerca de 18%. O efeito foi um incremento anual de 21% na receita cambial.
Sintetizando tudo, o total de carnes in natura exportado em julho de 2021 ultrapassou as 650 mil toneladas (60,2% de carne de frango, 25,6% de carne bovina, 14,3% de carne suína), aumentando mais de 9% em relação a julho do ano passado.
Já a receita cambial – recorde histórico, como o volume – somou US$1,809 bilhão (quase 50% da carne bovina, 37,3% da carne de frango e 12,8% da carne suína), registrando aumento anual de 36,12%.
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