A solenidade contou com a presença do governador do Estado, Eduardo Riedel, do secretário de Estado, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Rogério Beretta, do assessor da Semadesc Lúcio Lagemann, do secretario de Governo, Pedro Caravina, além de parlamentares, e o prefeito da cidade, Cleidimar da Silva Camargo, o “Buda do Lair”.
A granja 3 M, pertence a Gerson Cristofoloni, com parte de seu projeto sendo financiado pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) no montante de pouco mais de R$ 19 milhões. Com o projeto será gerado 50 empregos diretos e 100 empregos indiretos. A unidade deverá abrigar até 4 mil matrizes em plena capacidade de produção.
O diferencial do projeto está no uso de equipamentos de alta tecnologia tanto para manejo dos animais quanto para dar destinação adequada aos dejetos, garantindo a sustentabilidade e impedindo que haja contaminação ambiental.
Além dos barracões de gestação e maternidade que acomodam as matrizes e os leitões, o projeto contempla fossa séptica, lagoas de estabilização dos dejetos e um biodigestor que vai produzir biogás usado na geração de energia elétrica. Outra parte dos resíduos se transforma em fertilizante agrícola de modo que tudo será reaproveitado num método de economia circular sustentável.
De acordo com o secretário de Estado, Jaime Verruck, o investimento de integração com a Cooasgo foi captado pelo time da Semadesc no evento nacional de avicultura o SIAVS. “Isso se trata de política pública na veia, em cima do nosso Programa Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo de MS, o PROCOOP, que segue a lógica que nós acertamos com a Aurora, de promover o encadeamento produtivo para outros municípios, com mais sistemas integrados para viabilizar a ampliação da indústria”, enfatizou.
Durante a solenidade de inauguração, Verruck destacou que o Governo do Estado tomou uma decisão há alguns anos de priorizar a suinocultura como uma linha de desenvolvimento. “Isso faz com que tenhamos um conjunto de recursos do FCO locados exclusivamente para a atividade. Foi desta mnaneira que o projeto foi financiado e será custeado também sua ampliação”, acrescentou.
O secretário ressaltou a importância da sustentabilidade inserida no projeto. “Estamos trabalhando aqui toda a lógica da sustentabilidade, que é exatamente a questão do tratamento de resíduos e o uso desses resíduos para a fertirrigação. Os resíduos serão destinados a uma propriedade de 400 hectares para a melhoria de pastagens. Consequentemente, isso já gera um ganho na pecuária. Então, é sustentabilidade, economia circular e também intensificação da pecuária”, concluiu.