O retrocesso de quase 1,5% no preço das carnes ocorrido em agosto foi ocasionado, exclusivamente, pelas carnes de frango e bovina, comercializadas no mercado internacional por valor que, no caso da carne bovina, recuou 2,12% em relação ao mês anterior, chegando a 4,40% para a carne de frango.
A exceção, portanto, foi a carne suína, que aumentou pouco mais de 2% em agosto e, com isso, registra valorização praticamente consecutiva desde fevereiro.
Interessante notar que, desde que seus índices de preços praticamente se igualaram em junho passado, carne bovina e de frango vêm apresentando comportamento muito similar no corrente semestre e mantendo a mesma paridade de preços registrada no triênio 2014/16, período-base dos atuais indicadores da FAO.
Não, ressalte-se, que ambas tenham preços similares: a carne bovina, de acordo com a FAO, alcançou no trimestre junho/agosto valor quase quatro vezes superior ao da carne de frango. Mas a relação de preços entre ambas permanece a mesma observada no início da série: valorização média, desde então, de 32% (média dos últimos três meses). Já a carne suína, a despeito dos aumentos mais recentes, obteve no trimestre junho/agosto valorização de menos de 6% em relação ao triênio 204/2016.