Pelas novas previsões da CONAB, a disponibilidade per capita das carnes bovina, suína e de frango em 2023 deve aumentar pouco mais de 4% em relação ao ano anterior e chegar aos 96 kg, praticamente o mesmo volume registrado dois anos atrás.
Serão, ao todo, na produção, 1,150 milhão de toneladas a mais que em 2022, 48% das quais (pouco mais de 550 mil toneladas) supridas pela carne bovina, cujo volume total tende a aumentar 6,5% (“ciclo pecuário indica uma alta nos abates, motivada por descarte de fêmeas”), mas cujas exportações sinalizam recuo da ordem de 4,5% – sobretudo porque a recessão econômica mundial vem demandando menos carne bovina. Daí um aumento de quase 12% na disponibilidade per capita que – estimada em 29 kg – deve corresponder ao maior volume dos últimos quatro anos.
A produção de carne de frango deve aumentar 3,1% e as exportações 4,7%, do que resulta uma disponibilidade apenas 1,7% maior. De toda forma serão 460 mil toneladas a mais, 40% do adicional total previsto. O per capita disponível, da ordem de 48 kg, corresponderá a 50% do total, quase 2,5% a menos que em 2022, devido ao avanço, neste ano, do volume disponível de carne bovina.
A carne suína, por fim, deve registrar aumento de 2,7% na produção e de 8,3% nas exportações. Em decorrência, é a que tende a apresentar a menor expansão na disponibilidade interna – menos de meio por cento per capita. Isto corresponde a pouco mais de 19 kg per capita e a uma participação 3,65% menor que a de 2022, também devido ao avanço da carne bovina no ano.