No decorrer da semana passada (43ª semana de 2021, 24 a 30 de outubro) o consumo de carne suína continuou limitada na ponta final do consumo e, com isso, a base de produção continuou demonstrando pouca efetividade e pressão sobre os preços.
Essa fragilidade reinante foi determinante para que no último dia de negócios os fechamentos realizados com o suíno vivo na granja no interior de São Paulo sofressem retração de 7,8% sobre o mesmo período da semana anterior ou, de quase 19% na comparação com o valor de abertura.
Com isso, o preço médio semanal atingiu valor 7,4% abaixo do obtido na semana imediatamente anterior, enquanto na comparação com o mesmo período de 2020 o índice foi negativo em 30,7%. No acumulado de outubro a cotação média alcançou R$136,38, equivalendo a índice positivo de 2,4% sobre setembro último, enquanto na comparação com outubro do ano passado o índice é negativo em 18,4%.
A semana atual (44ª semana, 31 de outubro a 06 de novembro) traz presente as motivações de um novo mês e, brevemente, o recebimento de salários da população trabalhadora ativa. E isso pode significar melhora na demanda pelo produto, tanto na ponta inicial, quanto na ponta final de comercialização. Mas as condições iniciais da semana são de ambiente fragilizado pelos excedentes, se confirmando totalmente avesso ao do mesmo período do ano passado.
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