O melhor desempenho – no mês e no ano – continua sendo o da carne bovina. Pois a despeito de seu preço permanecer negativo, registrou em março excepcional aumento nos embarques (+33,71%) e, com isso, fechou o trimestre com aumento de 28% no volume e de 20% na receita cambial.
Comparativamente, o desempenho das carnes de frango e suína foi sofrível. Os embarques desta última recuaram 17% em março, fazendo com que o total exportado no trimestre permanecesse estável em relação ao mesmo período de 2023, com aumento inferior a 1%. Mas, como consequência da queda de mais de 8% no preço médio trimestral, a receita do período também recuou 8%.
Bem mais fraco, porém, vem sendo o desempenho da carne de frango. Seus embarques, em março, recuaram mais de 19%, fazendo com que o acumulado no trimestre ficasse negativo em 7,31%. Somado a isso o preço menor (5,5% a menos em março; mais de 10% a menos no trimestre), a receita cambial do período recuou quase 17%
Sintetizando tudo, o volume das três carnes exportadas no trimestre aumentou 1,52%, puxado pela carne bovina. Mas como os preços das três carnes, na média geral, foram cerca de 2,5% inferiores aos do mesmo período de 2023, a receita cambial acumulada no período apresentou recuo anual próximo de 1%.