Embora apresentando resultados mais modestos que os alcançados na primeira metade do mês, as carnes fecharam novembro todas no azul. Em termos de volume e de preço e, por decorrência, de receita cambial.
Como há um bom tempo, o melhor resultado foi o da carne bovina, cujos embarques aumentaram mais de 83% em relação a novembro de 2021, ficando próximos das 250 mil toneladas. A carne suína recuperou-se do fraco desempenho de um ano atrás e, com aumento de 20,88%, embarcou quase 85 mil toneladas. Em valores relativos, o mais fraco desempenho foi o da carne de frango: com incremento de 13,34%, o volume embarcado somou perto de 347 mil toneladas.
Situação inversa foi observada no tocante à evolução relativa dos preços, pois o melhor desempenho – aumento de quase 16% em relação a novembro do ano passado – foi o da carne de frango. De toda forma, o índice de incremento da carne suína ficou muito próximo, evoluindo 13,37%. Já o preço médio da carne bovina valorizou-se 5,99%.
A despeito da baixa valorização, foi a carne bovina que permaneceu com o melhor incremento de receita: 94,35% de aumento e um faturamento que correspondeu a 45% da receita total das carnes. Porém, a carne de frango não ficou muito longe, já que sua receita representou 42% do total, aumentando 31,21% em relação ao mesmo mês de 2021. Completando os restantes 13% do total, a receita da carne suína aumentou 37%.