As exportações de carnes da primeira quinzena de abril (período com 10 dias úteis) apresentaram, todas, resultados significativos, pois até mesmo a carne suína registrou, pela média diária embarcada, aumento no volume exportado.
Porém, a carne que continua apresentando os melhores resultados é a bovina: seu volume, pela média diária, obteve aumento anual de 43%, resultado acompanhado por incremento de, praticamente, 29% no preço médio. Resultado: uma receita cambial que, pela média diária, se encontra 85% acima da registrada em abril de 2021 e que – somando a esta altura US$553 milhões – se encontra a 92,5% da receita total de um ano atrás (perto de US$598 milhões).
Embora em marcha mais moderada, a carne de frango continua com bom desempenho. Seu volume, pela média diária, registra aumento anual de 28%, enquanto o preço médio se encontra cerca de 24% acima do alcançado em abril de 2021. Como efeito, a receita cambial alcança, pela média diária, incremento de, praticamente, 59%. E, faltando agora menos da metade do mês, o valor acumulado em 10 dias úteis (US$434,6 milhões) corresponde a quase 80% dos US$547,7 milhões de um ano atrás.
Ainda que tenha registrado, pela média diária, aumento de 7% no volume embarcado, a carne suína continua sofrendo queda de preço: o valor dos 10 primeiros dias úteis de abril apresentou retração de 11,73% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em decorrência, sua receita cambial apresenta, pela média diária, recuo próximo de 5,5%.
Mantidos os desempenhos atuais, abril de 2022 (mesmo com um dia útil a menos que em 2021) propiciará – em termos de volume – aumento anual de 36% para a carne bovina, de 21% para a carne de frango e de 1,71% para a carne suína.
Já no tocante à receita cambial a projeção atual é de aumentos de 75% e 50% para, respectivamente, as carnes bovina e de frango, mas de redução de 10% para a carne suína.