Embora tenham registrado forte retração em relação ao que foi divulgado uma semana atrás, os dados relativos às exportações de carnes da terceira semana de junho (11 a 17, cinco dias úteis) mostram-se mais compatíveis com a realidade. E, mesmo assim, continuam evoluindo de forma promissora.
Considerados os acumulados nas três primeiras semanas do mês, o melhor desempenho vem sendo o da carne bovina, cujo volume – pela média diária – é cerca de 43,5% superior ao registrado em junho do ano passado. Pena, somente, que seu preço médio tenha recuado 25%. Com isso, a receita cambial registra aumento anual que (também pela média diária) não chega a 7,5%.
Ainda em termos de volume e em valores relativos, a carne suína vem a seguir, com, praticamente, 30% de aumento. E como esse desempenho vem sendo acompanhado por uma valorização de mais de 6% no preço médio, o resultado final é uma receita cambial que, pela média diária, se encontra 37% acima da obtida um ano atrás.
O volume diário de carne de frango vem apresentando evolução anual de quase 20%. Mas é afetado por um preço médio 8,6% inferior ao de junho/22. Daí um crescimento na receita cambial que não chega a 10%.
Transcorridos 52% do mês (11 de um total de 21 dias úteis), o volume de carne bovina embarcado já corresponde a 75% do exportado há um ano, enquanto para as carnes de frango e suína o índice chega a, aproximada e respectivamente, 63% e 68%. Já no tocante à receita, a da carne suína representa 72% do valor registrado há um ano, resultado que se encontra em 57% e 56% para as carnes de frango e bovina.