As exportações de carnes in natura fecharam os oito primeiros dias úteis do mês (o que completa o primeiro decêndio de fevereiro) com resultados negativos em relação aos embarques diários efetivados um ano atrás.
A queda mais sensível, no caso, foi a da carne bovina, cujo volume diário apresentou recuo de quase 30% comparativamente à média diária de fevereiro de 2022. A carne suína registrou queda de volume de 2,78% e a carne de frango de 1,80%.
No que diz respeito ao preço médio alcançado no período foi novamente a carne bovina que continuou com resultado negativo ao registrar queda de, praticamente, 14% no preço. A carne de frango obteve valorização próxima de 7,5%, enquanto a carne suína chegou a mais que o dobro disso – 15,23%.
Como efeito desses desempenhos, a receita da carne suína vem sendo, ainda pela média diária, 12% superior à de 12 meses atrás. A da carne de frango é cerca de 5,5% maior. E a da bovina é quase 40% inferior.
Em relação aos resultados de fevereiro de 2022, o volume já embarcado de carne suína representa mais de 40% e a receita é quase 50% maior. Por sua vez, o volume de carne de frango já embarcado e a receita dele proveniente correspondem a, respectivamente, 41,35% e 44,42%. Já a carne bovina, embora com volume equivalente a, aproximadamente, 30% do embarcado um ano atrás, acumula receita correspondente a apenas um quarto do auferido em fevereiro de 2022, resultado que já antecipa valor negativo para o segundo mês de 2023.