Vedete das exportações brasileiras de carnes há um bom tempo, a carne bovina iniciou julho surpreendendo negativamente, pois o volume embarcado até a semana passada (em 6 de um total de 21 dias úteis do mês) registrou, pela média diária, recuo de 2,84% em relação à média diária de julho de 2021.
A carne suína, por seu turno, surpreendeu positivamente, pois seus primeiros embarques no mês apresentaram, também pela média diária, aumento próximo de 9,5%. Mas o melhor desempenho em termos de volume embarcado continua sendo o da carne de frango, com incremento de, praticamente, 14% nos seis primeiros dias úteis de julho.
Infelizmente, a carne suína permanece com preço inferior ao de um ano atrás. Mas isso não afetou sua receita cambial que, pela média diária, aumentou 7,31%. Mas o grande destaque, por ora, continua com a carne de frango, cuja receita (ainda pela média diária) é 51% maior que a de julho do ano passado. Isto porque o aumento de cerca de 14% no volume embarcado vem acompanhado de uma valorização de 33% no preço médio do produto.
A carne bovina, que já experimentou índices similares de valorização, registra no momento ganho de 22% no preço médio. Tal desempenho neutraliza a queda no volume e garante uma receita cambial que, pela média diária, se encontra quase 19% acima da registrada um ano atrás.