Os 11 primeiros dias úteis de junho representaram embarques de 458.819,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o novo reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa 46,37% da 989.299,5 registradas em junho de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 41.710,8 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa diminuição de 11,5% com relação as 47.109,5 do sexto mês de 2022.
Na visão do Analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, as exportações de milho estão previstas para algo entre 50 e 51 milhões de toneladas, e isso deve se tornar um fator de piso para os preços do milho no Brasil ao longo do segundo semestre de 2023.
“O segundo semestre, notadamente, vai ser um semestre bastante exportador, por mais que os Estados Unidos produzam bem. A gente já tem bastante volume endereçado, principalmente a partir do mês 7, mês 8 e a gente imagina que o pico de exportação de milho do Brasil aconteça entre agosto e setembro e aí é um fator importante para dar piso à esses preços”
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 125,3 milhões no período, contra US$ 313,127 milhões de todo junho do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com decréscimo de 23,6% ficando com US$ 11,3 milhões por dia útil contra US$ 14,910 milhões no último mês de junho.
O preço por tonelada obtido também recuou 13,7% no período, saindo dos US$ 316,50 no ano passado para US$ 273,30 no mês.20