Analista destaca projeção de embarques entre 47 e 48 milhões de toneladas para o ciclo.
As exportações brasileiras de milho em junho seguem em ritmo bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou apenas 234.682,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) nos primeiros 14 dias úteis do mês, o que corresponde a apenas 27,58% do volume exportado em junho de 2024, que foi de 850.892,8 toneladas.
A média diária de embarques ficou em 16.763 toneladas, uma retração de 60,6% frente às 42.544,6 toneladas/dia úteis registradas no ano passado.
Na expectativa de Anderson Galvão, Diretor da Céleres Consultoria, o segundo semestre deve trazer mais oportunidades para a comercialização do milho brasileiro, tanto no mercado interno, quanto para as exportações.
“O principal item de consumo de milho no Brasil é a exportação, que revimos nosso número de 47 para 48 milhões de toneladas agora no calendário 2025 até o começo de 2026”, aponta Galvão.
No faturamento, o Brasil arrecadou US$ 66,944 milhões no acumulado do mês até agora, contra US$ 170,7 milhões em todo o mês de junho do ano passado. A média diária caiu 44%, saindo de US$ 8,53 milhões para US$ 4,78 milhões por dia útil.
Por outro lado, o preço médio pago por tonelada saltou 42,2% no período, indo de US$ 200,60 em junho de 2024 para US$ 285,30 até o momento em junho de 2025.