Em fevereiro, os preços do suíno vivo registraram movimentos distintos dentre as praças acompanhadas pelo Cepea, com viés de baixa na maioria delas. Apesar do bom ritmo de embarques e de a indústria ter elevado a procura por novos lotes de animais para abate, principalmente a partir da segunda semana do mês, a demanda interna por carne suína seguiu bastante enfraquecida, pressionando as cotações do vivo em boa parte do País.
Preços e exportações
Depois de recuarem em novembro e dezembro de 2020 e em janeiro deste ano, as exportações brasileiras de carne suína subiram em fevereiro. A recuperação se deu principalmente pela intensificação das vendas à China, o que já era esperado pelo setor, uma vez que os embarques ao país asiático estiveram abaixo das expectativas em janeiro, por conta do adiantamento de cargas em dezembro, devido ao ano novo chinês. Leia mais.
Relação de troca e insumos
Mesmo com as altas nos preços do suíno vivo no fim de fevereiro, a média do mês foi menor que a de janeiro, devido às desvalorizações registradas no início do período. Dessa forma, o poder de compra dos suinocultores frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, recuou em fevereiro pelo quinto mês consecutivo.
Carnes concorrentes
Com a queda das cotações da carcaça especial e as valorizações das principais concorrentes, as carnes bovina e de frango, a proteína suína ganhou competitividade em fevereiro. Frente ao produto bovino, que vem registrando expressivas altas de preços desde maio de 2020, a competitividade da proteína suína atingiu novo recorde em fevereiro.
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