O volume é 82% superior ao do ciclo 2021/2022. A produtividade desta atual safra é de 3.845 kg por hectare.
O chefe do Deral, Marcelo Garrido, explica que esse bom desempenho se deve, especialmente, às condições climáticas favoráveis.
Nesta semana, a colheita chegou a 77% da área, índice que, apesar de estar atrasado comparativamente a safras anteriores, não deve prejudicar a qualidade do produto.
Cerca de 90% das lavouras estão em boas condições e 10% em condições medianas. A área, estimada em 5,76 milhões de hectares, é semelhante à do ciclo passado, com um crescimento de 2%.
Segundo o analista do Deral Edmar Gervásio, com a produção recorde prevista para essa atual safra, o Paraná aumenta sua participação na produção nacional de soja, passando a representar em torno de 15% do total – nas safras anteriores, esse índice variava entre 12% e 14%.
O preço recebido pelo produtor pela saca de soja (60 kg) apresentou queda nas últimas semanas.
Na semana passada, o grão foi comercializado por R$ 144,30, 9% a menos do que em fevereiro de 2023 e 24% a menos do que em março de 2022.
De acordo com Gervásio, esta queda está diretamente ligada a uma grande oferta da oleaginosa no mercado.
“Aliado a isso, os preços neste mês no mercado internacional estão menores quando comparados a fevereiro de 2023. Com uma superprodução, junto com problemas logísticos de escoamento, os armazéns estão lotados e isso tende a pressionar os preços”, explica.