De acordo com o Índice FAO de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês), em julho o preço médio das carnes alcançou média de 124 pontos, valor que representou queda de 0,45% sobre o mês anterior, a primeira após seis meses de altas consecutivas.
Abaixa foi influenciada sobretudo pelas carnes ovina (-3,23%) e bovina (-2,01%), porquanto a carne suína manteve, aproximadamente, os mesmos preços de junho passado (queda de apenas 0,05%), enquanto a carne de frango permaneceu em alta (+2,10%), com isso superando o recorde de preço alcançado no mês anterior.
Comparativamente a julho de 2021 a carne de frango é, também, a que vem registrando maior valorização: +21,45%. Já o ganho de preço da carne bovina ficou em 7,59%, enquanto o da carne suína não passou de 1,64%.
De toda forma, considerada a média observada nos sete primeiros meses de 2022, constata-se que carne bovina e de frango vêm obtendo valorização muito próxima, de 21,44% e 21,99%, respectivamente, em relação a idêntico período de 2021.
Porém, o que chama a atenção (e o gráfico abaixo ressalta) é a (quase) paridade de preço registrada entre as carne bovina e de frango. Ou seja: em relação aos preços médios registrados no triênio 204/2016 (100 pontos) ambas chegaram a julho de 2022 alcançando valorização de pouco mais de 30%. No mesmo período a carne suína valorizou-se apenas 5%.