Os dados divulgados pela Embrapa através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos em relação a março, mostrou, novamente, movimento inverso entre o custo de criação e o preço médio de comercialização do suíno vivo. Com isso, novas perdas foram absorvidas pelos suinocultores.
A comercialização pelos Estados sulinos indica que apenas o Paraná conseguiu melhorar as margens de comercialização, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os preços apresentaram retrocesso.
No Rio Grande do Sul o preço retrocedeu para R$5,06, significando quedas de 2,5% e 9,6% sobre fevereiro último e março de 2021, respectivamente. No Paraná o preço alcançou R$6,19, equivalendo a incremento mensal de 3%, enquanto apontou queda de 3,3% em doze meses. Em Santa Catarina o suíno foi comercializado por R$5,10, apontando quedas de 3,2% e 19,9%, no mês e no ano, respectivamente.
O resultado foi um preço médio regional de R$5,45, equivalendo a retrocessos de 0,7% no mês e de 11% em doze meses. O custo de produção, por sua vez, segue em patamar bem superior, mantendo os suinocultores em situação extremamente difícil.