Com o levantamento do custo do Suíno Vivo pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa nos três Estados Sulinos se constatou elevado índice de aumento desde o segundo semestre do ano passado. E para ter uma análise mais apropriada da Região Sul, também disponibilizaram os preços mensais do milho, farelo de soja e suíno vivo.
As informações colhidas indicam que em fevereiro último, o preço médio do suíno vivo alcançou R$6,31, significando redução mensal de 2%, mas obtendo o 4º maior valor já obtido na região. Na comparação anual, apresenta crescimento expressivo de 46,6%. Mesmo assim, perde para a evolução do custo que na comparação anual obteve aumento de 57,4%.
O acumulado no primeiro bimestre apresenta evolução de 46,7% na cotação do suíno vivo sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto o custo aumentou 57,4%. Ou seja, produtor suíno continua sendo penalizado pelo aumento no custo de produção.
Embora os dados disponibilizados pela Embrapa apresentem certo delay, o mês de março tende a mostrar um custo em ascendência (cotação do milho voltou a evoluir) e preço de comercialização ainda na descendente. Isso, se o mercado da Região Sul acompanhar – guardadas as devidas diferenças – os índices de aumento ou queda constatadas na Região Sudeste, tanto nos grãos, quanto na comercialização do animal vivo.
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