Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Agrícola, em agosto os suinocultores comercializaram o suíno pronto para abate absorvendo quedas de 5,6% sobre o mês anterior e de 15,3% na comparação com agosto do ano passado.
Na ponta do comércio varejista, por sua vez, o IEA aponta que o consumidor foi beneficiado por quedas no kg de carne suína, significando dispêndio 4,8% abaixo de julho último e de 6% em relação a agosto de 2022.
O resultado é que, em agosto, o suinocultor absorveu perdas na relação entre os dois elos de comercialização. Isso porque enquanto em agosto a arroba do suíno ao produtor alcançou 35,6% do valor praticado no varejo, em julho atingiu 35,9% e em agosto do ano passado, 39,5%.
No decorrer dos primeiros oito meses o suinocultor alcançou incremento de 7,4% sobre o mesmo período do ano passado, enquanto ao consumidor o aumento atingiu apenas 1,2%. O resultado é uma melhora na relação favorável ao suinocultor: enquanto no decorrer deste ano a relação atingiu 37,3%, no mesmo período do ano passado alcançou apenas 35,2%.