O mercado brasileiro de milho seguiu com ritmo tranquilo na comercialização nesta semana. A semana mais curta de negócios, com o feriado na segunda-feira, 15 de novembro, manteve um cenário em que predominaram preços fracos, de estáveis a mais baixos. Mas, algumas praças tiveram melhora nas bases. As variações de ofertas locais determinaram esse cenário.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, a oferta na maior parte das regiões seguiu pressionando os preços internos. “Não há força na compra e segue ainda alguma pressão na venda”, comenta.
No balanço dos últimos sete dias, entres as quintas-feiras 11 e 18 de novembro, o milho em Campinas/CIF na venda ficou estável em R$ 84,00 a saca. Na região Mogiana paulista, o cereal na venda recuou de R$ 82,00 para R$ 80,00 a saca, declínio de 2,4%.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço baixou de R$ 85,50 para R$ 84,00 a saca, queda de 2,7%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de 76,00 a saca para R$ 78,00 (+2,6%). Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor avançou de R$ 88,00 para R$ 90,00 a saca, avanço de 2,3%.
Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação caiu de R$ 85,00 a saca para R$ 82,00 (-3,5%). Mas em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 75,00 para R$ 79,00, alta de 5,3%.
EXPORTAÇÕES
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 228,444 milhões em novembro (8 dias úteis), com média diária de US$ 28,558 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 1,076 milhão de toneladas, com média de 134,532 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 212,30.
Em relação a novembro de 2020, houve baixa de 32,36% no valor médio diário da exportação, queda de 43,15% na quantidade média diária exportada e valorização de 18,97% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.